quarta-feira, 25 de maio de 2011

O Dinheiro

O Dinheiro
(L'argent)França/Suiça, 1983
Direção: Robert Bresson
Atores: Christian Patey, Vincent Risterucci, Caroline Lang, Sylvie Van den  Elsen, Béatrice Tabourin, Didier Baussy, Marc Ernest Fourneau, Bruno Lapeyre.
Nota=10        


Inspirado num conto de Liev Tolstói e o último filme do mestre Robert Bresson, O Dinheiro  é uma Obra-Prima sobre a sociedade atual e desconexão entre as pessoas.


Ao Focar  em uma nota de 500 Francos falsa e sua circulação que resulta no desemprego e posteriormente em uma prissão  de um personagem Breeson pinta um mundo em que o artificial domina, sempre ao posicionar a câmera nas costas de seu personagens quando esses dialogam Breeson intensifica as relações cada vez mais impessoais na modernidade, muitas vezes só vemos a expressão de um dos interlocutores.
Além disso, o posicionamento de câmera é incrivelmente bem feito em praticamente todo o filme. Incrível como o diretor acompanha seus personagens capturano a ação física desses de uma forma única, vale comentar que Bresson fazia o possível para desassociar o cinema do teatro para isso ele fazia os atores repetirem varias vezes as cenas para até que sua atuação fosse feita de modo automático. E nesse filme esse estilo de atuação só salienta a idéia de uma sociedade mais mecânica e cada vez menos humanizada.
È claro que  a mise-en-scène, a movimentação e posicionamento de objetos e pessoas  feitas no filme, não se restringe apenas ao trabalho com os atores  é fascinate ver como os espaços são trabalhados, em especial os da cenas na prisão, é incrível como tudo parece trabalhado para ser contemplado, tudo muito harmonioso e bem cuidado.
Esse estilo contemplativo não quer dizer que a historia fique em segundo plano, mas essa e sem duvida  um historia enigmática, os personagem são filmados com mesma frieza com que se relacionam, além do fato de que nunca conhecemos os personagens em sua totalidade, Bresson foge dos psicologismos sem tentar revelar a motivação para a forma de cada um agir, em especial Yvon Targe, personagem de Christian Patey, que por vezes é o personagem que acaba sendo mais acompanhado pela câmera, mas não se engane, Yvon não o protagonista do filme, esse ,como o titulo indica, é justamente o dinheiro.

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Morte Passou por Perto

Titulo: A Morte Passou por Perto
(Killer’s Kiss)EUA, 1955
Direção: Stanley Kubrick
Atores: Frank Silvera, Jamie Smith, Irene Kane, Jerry Jarret
Nota=7



O 1º filme oficial de Kubrick, bem ele já havia realizado o filme de guerra Fear and Desire, que ele mesmo tirou de circulação por considerar muito ruim, enfim esse que seu pode ser considerado seu 1º filme, e está disponível em DVD no Brasil é provavelmente seu pior trabalho.

Não que seja um filme ruim, mas comparado as obras posteriores do diretor esse é um filme menor, mas de qualidades inegáveis esse noir um lutador de boxe conhece uma dançarina quando esta é atacada por seu patrão e amante. Este acontecimento acaba provocando o envolvimento dos dois, não pretendo revelar mais da trama que por mais que seja simples tem uma estrutura complexa pois é narrada através de flashback, em alguns momentos chegamos  a ter um flashback dentro de outro, é por qual razão narrar o filme desse modo? Assim como o jogo de sombra-e-luz muito comum na fotografia do gênero noir, que também é um interessante recursos utilizado nesse filme, essa estrutura é um jogo de estilo interessante, mas Kubrick nunca deixa o enredo em segundo plano, se importando só com a estética.

Outro ponto alto do filme é a montagem feita pelo próprio Kubrick,além da própria narrativa do filme como um todo  há uma cena da luta de boxe nunca chega a ser boa como promete, em grande parte pelo trabalho irregular de câmera, mas na cena em que um personagem narra seu passado sobre a imagem de uma dança de bale vemos o talento de Kubrick como montador

Durando curtos 67 minutos, o que de um lado é ruim pois passa a ideia de que o filme podia ter melhor se desenvolvido, mas que tem sua parcela de qualidade pois como é gosto do diretor o filme esta cheio de sequências longas mas graças a essa curta duração nunca se torna entediante, esse filme foi um seguro 1° passo de um mestre do cinema que posteriormente faria suas obras primas.
      

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Acabou....

Bem, acabou o festival de Cannes desse ano
segue abaixo os vencedores:

Palma de Ouro: “A árvore da vida”, de Terrence Malick (EUA)
Atriz: Kirsten Dunst, por “Melancolia” (Dinamarca/Suécia/França/Alemanha)
Ator: Jean Dujardin, por “The artist” (França)
Diretor: Nicolas Winding Refn, por “Drive” (EUA)
Roteiro: “Footnote”, de Hearat Shulayim (Israel)
Grande prêmio: empate entre “O garoto de bicicleta” (Bélgica/França), de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne, e “Once upon a time in Anatolia” (Turquia), de Nuri Bilge Ceylan
Curta-metragem: “Cross country” (Inglaterra), de Marina Vroda
Prêmio Câmera de Ouro (para diretor estreante): “Las acacias” (Argentina/Espanha), de Pablo Giorgelli
Prêmio de júri: “Polisse”, de Maiwenn Le Besc (França)

sábado, 21 de maio de 2011

Na Hora da Zona Morta


Titulo: Na Hora da Zona Morta
(The Dead Zone)EUA,1983
Direção: David Cronenberg
Atores: Christopher Walken, Brooke Adams, Tom Skerritt, Herbert Lom, Anthony Zerbe, Colleen Dewhurst, Martin Sheen
Cotação=Nota 10

Stephen King é um autor que divide opiniões, alguns consideram sua obra um picaretagem e outros que ele é um grande autor, seja o que for seus livros já rederam grandes filmes(Vide Carrie do DePalma e O Iluminado do Kubrick) e esse Na Hora da Zona Morta é um deles.
No filme Christopher Walken, incrível, interpreta Johnny Smith, um professor de literatura que estava prestes a se casar quando sofre um acidente de carro e fica cinco anos em coma. Ao recobrar a consciência, descobre que perdeu sua carreira e Sarah Bracknell (Brooke Adams), sua noiva, mas em compensação ganhou poderes paranormais que o permitem prever o futuro. Assim, ele tem o poder de alterar o curso dos acontecimentos e este é o seu dilema: interferir ou sofrer sozinho, sabendo das tragédias que estão por acontecer.         
Logo percebemos que estamos diante de um terror diferente a maior preocupação de Cronnenberg não é com o sangue é com os sustos, embora tenha muito sangue e sustos, mas em transformar a dor de Johnny Smith em algo tocante para o espectador, não é difícil e se comover com sofrimento do personagem primorosamente interpretado por Walken , logo é fácil entender a revolta dele contra Deus, ao contrario de sua mãe religiosa
Mas o drama não é tudo, graças ao ótimo trabalho de câmera e uso da música, o diretor constrói  uma atmosfera de suspense muito envolvente , que funciona em todo filme; mas como é costume de Cronneberg esse filme é um critica ácida.
Quando os poderes de Smith são descobertso pela comunidade esse passa a ser um instrumento: de sensacionalismo para impressa, de investigação para as autoridades e de pesquisa para medicina; mais Cronnenberg leva seus questionamentos mais a frente quando faz quem esta assistindo perguntar se deve-se fazer um mal e/ou sacrifício para que uma mal maior seja evitado, o diretor colaca sua própria resposta para pergunta mas isso não torna menos perturbadora e contundente.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Lars von Trier banido!

Nota do Festival de Cannes:

"O Festival de Cannes oferece aos artistas de todo o mundo um excepcional lugar de discussão onde podem mostrar seus trabalhos e defender a liberdade de expressão e criação. A direção do Festival, em uma reunião inesperada ocorrida nesta quinta-feira, 19 de maio, lamentou profundamente que Cannes foi usado pelo diretor Lars von Trier para expressar comentários inaceitáveis, intoleráveis e contrários às ideias de humanidade e generosidade que regem o Festival desde o seu começo.
O Conselho de Diretores condena os comentários de Lars von Trier e o declara persona non grata no Festival de Cannes, com efeito imediato."

Sinceramente acho um absurdo a  atitude de dos dirigentes de Cannes, todos sabemos que Von Trier NÃO é nazista, e que sua declaração foi só um meio de gerar polêmica como é costume do diretor, infelizmente a repercussão negativa e extremamente sensacionalista dada pela mídia pela brincadeira de mal gosto do diretor acabou por prejudicar a ele próprio, na verdade o que temos aqui é um mostra de como os meio de comunicação podem ser usados para prejudicar terceiros só para gerar notícia, volto a afirmar que  a declaração do diretor foi um erro além de muito mal gosto, mas não deixa de ser uma estupidez gigante expulsá-lo por isso.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Voltando aos filmes

Passei alguns dias sem postar no blog pois anda tudo muito corrido mas o que não quer dizer que tenha parado de ver filmes postarei aqui minha breve impressão sobre alguns que vi recentemente:
Os 39 Degraus:Um Hitchcock da fase britânica e um de seus primeiros filmes falados, nesse diretor já mostrava algumas de suas fixações como o conceito do “homem errado” tão presente em seus filmes futuros, em especial “Intriga Internacional” com direito até um cena em que o protagonista é perseguido por um avião,que cai entre nós nesse filme aqui é bem mais discreta que no clássico de 1959, o filme tem uma trama frouxa mais muito bem sucedida graças aos truques de Hitchcock para criar suspense e os momentos de humor nonsense  da trama,  e também graças a atuação do ator Robert Donat ótimo emplacar diálogos sínicos repletos de ironia.Nota=9
Segredos do Coração: Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e elogiado em Veneza, o filme dirigido por Cristina Comencini com uma grande criatividade e elegância no uso da câmera, pode ser divido em três eixos narrativos principais: a viagem de Sabina para reencontrar seu irmão que resulta em um drama familiar intrigante é poderoso, os outro eixos, um envolvendo Franco, marido de Sabina, e a questão da traição, e o outro envolvendo uma amiga cega da protagonista e seu relacionamento amoroso são sofríveis, totalmente previsíveis e repleto de clichês melodramáticos mais ainda sim esse filme tem seu charme.Nota=6
Amor á Morte: Alain Resnais é um grande diretor, mas infelizmente não é infalível, nesse filme de 1984, o diretor faz um uso criativo da musica para amarrar a narrativa episódica do filme, mas nos 90 minutos de filme esse recurso acaba se tornando cansativo, o filme é salvo pela ótima fotografia; o elenco em especial Sabine Azéma e Pierre Arditi e a coragem de diretor em discutir a obsseão pela morte de um forma direta sem deixar interferir pelos tabus.Nota=6
A Noite:Obra-prima de Michelangelo Antonioni, é mehlor filme sobre o vazio  e o tedeio da civilição moderna, filme eniguimatico e contundente sobre as relações humanas eu mundo frio de concreto e maquinas, Antonioni tem umas das melhore fotografias do cinema e Jeanne Moreau, sem menosprezar os grandes Marcello Mastroianni....e Monica Vitt, tem uma das melhores atuações do cinema , filme que influenciou de Truffaut á Walter Salles.Nota=10

Chabrol em DVD

A última vez que escrevi no blog foi para falar de lançamentos de DVD, e agora  descubro que a Cinemax está lançado em tacada só 5 filmes do Frances Claude Charbrol,feitos nas décadas de 60 e 70, todos com poucos extras: pôster do filmes, trailer, e bio/filmografias.
Os filmes em questão são Trágica Separação de 1970;A besta deve morrer de 1969; A Mulher Infiel de 1969; Nada de 1974 e Os Inocentes de mão suja de 1975.




terça-feira, 17 de maio de 2011

Alguém já viu?

Olhando os lançamentos em DVD no site da 2001 vi que saiu "A Prisioneira"
filme de 1968
que o site anuncia como o último filme do grande HG Clouzot, diretor de "Salário do Medo"; o DVD saiu pelado, sem nenhum extra e ainda não vi o filme, logo não arricaria a compra.


Outro laçamento é "Micmacs" filme mais recente do Jean Pierre-Jeunet que aqui recebeu o subtitulo "Um plano Complicado", bem outro que não vi, e se lembro bem nem chegou a ser exibido circuito comercial ese foi deve ter sido pouquíssimas copias; bem esse tem extras no disco, making of e comentário do diretor; também aproveitei para ver quais filme desse diretor frances estão disponiveis no site, e quais estão:além do Micmacs tem o Amélie Poulain, é claro, e o Alien-Ressuição
e os outros filmes do diretor:
Eterno Amor: Fora de Catalogo
http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=10195


Delicatessen:Fora de Catalogo
http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=9540


Ladrão de Sonhos:Fora de Catalogo
http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=12960

sábado, 14 de maio de 2011

Voltando a Cannes

Você que como eu não cobrindo e/ou assistindo o festival de Cannes lá na França deve estar louco para saber o que está acontecendo lá.
Dei uma olhada no Blog do Merten, que diferente dos meros mortais esta novamente lá na França, e vi que o novo Woody Allen, Meia-noite em Paris, parece ser bem intesante, o Merten até gostou do filme( pelo menos deu a enteder que gostou) mas acha que esse não vai ser considerado um grande Allen, mas muito tempo que um filme do diretor não faz barulho como antigamente, nem o Match Point que o filme recente mais elogiado do diretor chega perto do louros de filmes como Annie Hall e Manhattan, mas um Woody Allen sempre merece atenção.


O Merten também comentou o Sleeping Beauty, 1º filme da diretora Julie Leigh, e também respondeu vida duvida de qual era o paretesco dessa mulher com o Mike Leigh: nenhum, ele não gostou do filme, sinceramente não sei o que esperar desse filme, talvez um nova moda de filmes que fazem relituras de contos de fada, isso me lembra que ouvi em algum lugar que  A garota da capa vermelha não fez bem nas bilheterias americanas, talvez seja melhor assim.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

Luis Buñuel em dose dupla



Recentemente assisti dois filmes do Buñuel lançados em DVD aqui no Brasil pela versátil:ambos com boa imagem mais pelados de extras, só contendo coisas como ficha do filme é filmografia do diretor e doa atores, enfim vamos aos filmes:

Viridiana: o bom senso manda não confiar no que está escrito na capa de DVD, nesse caso a capa vende uma meia verdade ao anunciar o filme como a polêmica obra-prima do diretor, obra-prima sem dúvida o filme é, e polemico o filme foi na época de seu lançamento em 1961, não creio que chocaria atualmente, mas a qualidade do filme não diminui de modo algum, um filme que transita entre o surreal e a psicanálise , cheio de simbolismos intrigantes,talvez o mais marcante seja o da coroa de espinhos na fogueira, mas acredito que ainda outros que merecem atenção, pretendo voltar a esse filme e tentar analisalo mais profudamente.
Obs: nesse filme uma cena que faz um paralelo entre um grupo de pessoas trabalhando em uma obra e outro  grupo rezando que lembra muito uma cena de outro filme em que ocorre um paralelo entre um batizado e um serie de assasinatos.

Ensaio de um Crime: Talvez você só conheça esse filme pela referencia feita a ele em Carne Trêmula do Pedro Almadóvar, fato é que visto após Viridiana, Ensaio é um filme ligeiramente inferior, não que isso seja problema pois esse é um filme interessantíssimo. Buñuel sabe melhor do que ninguém cutucar assuntos obscuros e sabe que o lado mais negro do homem e aquele onde se concreta o desejo, claramente esse filme tem um teor mais psicanalítico que o primeiro, ao contar a historia de um serial killer(ou não) que tem um relação erótica  com o próprio ato de assassinar o diretor faz com quem esta vendo o filme olhe para si mesmo procurando sua própria psicose e seus desejos proibidos.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Filmes de abril

 Segue os filmes vistos ou revistos por min durante o mês de abril e uma cotação para cada um deles.
Alguns ótimos e outros bem medíocres:

Encontro Explosivo, de James Mangold,2010[nota=3]
Muita Calma nessa Hora, de Felipe Joffily, 2009[nota=2]
Acossado, Jean-Luc Godard, 1959[nota=10]
Festim Diabólico, de Alfred Hitchcock,1948[nota=9]
Sete Vidas, Gabriele Muccino, 2008[nota=5]
Amarcod, de Federico Fellini, 1973[nota=10]
Red - Aposentados e Perigosos, Robert Schewentke[nota=6]
Paris, Texas, de Win Wenders, 1984[nota=10]
O Vento nós levará, Abbas Kiarrostami, 1999[nota=10]
Em Busca do Ouro, de Charles Chaplin , 1925[nota=10]
A Mentira, de Will Gluck, 2010[nota=7]
Manchete, de Robert Rodrigues, 2010[nota=5]
Assas do Desejo, de Win Wenders, 1987[nota=10]
A Outra Face, de John Woo, 1997[nota=6]
Cão Branco, de Samuel Fuller,1982[nota=10]
Os Pássaros, de Alfred Hitchcock, 1963[nota=8]
Enrolados, de Nathan Greno e Byron Howard, 2010[nota=6]
Ilha do Medo, de Martin Sccorsese,2010[nota=10]
Filho da Noiva, de Juan José Campella, 2001[nota=8]
Videodrome-A Síndrome do Vídeo, de David Cronenberg[nota=10]

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Pulp Fiction do Gordard

Recentemente vi um filme do godard que nunca tinha assistido, trata-se de Bande à Part, filme de 1964, antes der ter tido essa chance ouvi falar muito que esse é o filme mais acessível do diretor francês, e de fato é, não que seja um Gordard menor, muito longe disso é um filme incrível, acretido que esse foi para Gordard  o que Pulp Fiction foi para Tarantino

O filme é cheio de seqüências antológicas, se você viu “Os Sonhadores” do Bertolucci  obviamente conhece a cena do Louvre,mas essa é só uma das cenas do filme que incluem um marcante cena de dança em uma lanchonete(dinner), um protagonista feminina que representa um grande atrativo do filme por causo de seu talento é beleza e referências, muitas referencias, a outros filmes e obras de todo tipo de mídia,

Tudo isso que foi dito no parágrafo acima poderia ser base para comparar Bande à Part a Pulp Fiction  mas isso seria muito óbvio, talvez o que mais aproxima os dois filmes é que ambos são obras fragmentadas, Bande não é uma obra delinear  mas mesmo assim filme quase episódico como se cada cena fosse um fraguimento, é que em seu tempo foram obras inovadoras mas que tiram sua força do eco de obras clássicas : a sequências de Bande à Part, em que uma professora de inglês explica que o moderno é, na verdade, igual ao clássico é melhor exemplo disso; mas no final que importa é que são filmes divertidos é criativos.

P.S: lá pro dez minutos de filme ocorre a seguinte narração: “ Para os atrasados que agora chegam, oferecemos umas poucas palavras escolhidas aleatoriamente: Três semanas antes. Um monte de grana. Uma aula de inglês. Uma casa na beira do rio. Uma garota romântica” seria interessante se todo filme com uma dessa para  (dês)orientar aquele que chegam atrasados no cinema





Titulo: Bande à Part
(Bnad  à  Part) França,1964
Direção: Jean-Luc Godard
Atores:Anna Karina, Claude Brasseur , Danièle Girard, Louisa Colpeyn ,Chantal Darget, Sami Frey
Cotação:Nota10