sábado, 21 de maio de 2011

Na Hora da Zona Morta


Titulo: Na Hora da Zona Morta
(The Dead Zone)EUA,1983
Direção: David Cronenberg
Atores: Christopher Walken, Brooke Adams, Tom Skerritt, Herbert Lom, Anthony Zerbe, Colleen Dewhurst, Martin Sheen
Cotação=Nota 10

Stephen King é um autor que divide opiniões, alguns consideram sua obra um picaretagem e outros que ele é um grande autor, seja o que for seus livros já rederam grandes filmes(Vide Carrie do DePalma e O Iluminado do Kubrick) e esse Na Hora da Zona Morta é um deles.
No filme Christopher Walken, incrível, interpreta Johnny Smith, um professor de literatura que estava prestes a se casar quando sofre um acidente de carro e fica cinco anos em coma. Ao recobrar a consciência, descobre que perdeu sua carreira e Sarah Bracknell (Brooke Adams), sua noiva, mas em compensação ganhou poderes paranormais que o permitem prever o futuro. Assim, ele tem o poder de alterar o curso dos acontecimentos e este é o seu dilema: interferir ou sofrer sozinho, sabendo das tragédias que estão por acontecer.         
Logo percebemos que estamos diante de um terror diferente a maior preocupação de Cronnenberg não é com o sangue é com os sustos, embora tenha muito sangue e sustos, mas em transformar a dor de Johnny Smith em algo tocante para o espectador, não é difícil e se comover com sofrimento do personagem primorosamente interpretado por Walken , logo é fácil entender a revolta dele contra Deus, ao contrario de sua mãe religiosa
Mas o drama não é tudo, graças ao ótimo trabalho de câmera e uso da música, o diretor constrói  uma atmosfera de suspense muito envolvente , que funciona em todo filme; mas como é costume de Cronneberg esse filme é um critica ácida.
Quando os poderes de Smith são descobertso pela comunidade esse passa a ser um instrumento: de sensacionalismo para impressa, de investigação para as autoridades e de pesquisa para medicina; mais Cronnenberg leva seus questionamentos mais a frente quando faz quem esta assistindo perguntar se deve-se fazer um mal e/ou sacrifício para que uma mal maior seja evitado, o diretor colaca sua própria resposta para pergunta mas isso não torna menos perturbadora e contundente.

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