quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Revendo Pânico

Por alguma razão, que eu não entendo bem, o uso de metalinguagem em um filme sempre rende elogios a obra, isso não é diferente quando Wes Craven resolveu fazer sua parodia/homenagem ao slasher movies que eu recentemente revisei e sua primeira continuação.


Brincado com seus clichês e arquétipos do seu gênero, hoje revisto Pânico  é um bom filme, acho que não era mais do que isso  na época, mas a euforia no seu lançamento fez dele um clássico da década de 90, não que esteja contra o filme, pelo contrario gosto desse filme auto-indulgncia e cheio de auto-referências, o que mais me incomodo é a falta de timing para o humor negro, sei que isso é muito subjetivo, mas tem alguns tentativas de criar humor no  3º ato que me fazem sentir  vergonha alheia, além dos excesso do roteiro no uso da famigerada metalinguagem, conte quantas vezes os personagens soltam frases do tipo: "Isso não é um filme" ou "Isso é realidade", o filme diverte sim mas cansa em alguns momentos.

No segundo filme as piadas internas estão em maior quantidade e ao meu ver são mais sacanas e cara-de-pau ainda, o que é positivo, mas no todo o segundo filme é (levemente) inferior ao primeiro, talvez porque seja mais morno no todo, talvez porque o roteiro não me agrade tanto dessa vez, sobre isso o primeiro filme funcionava muito bem como um whodunit vagabundo mais que agrada, já o segundo não funciona assim, o filme  tem uma reviravolta final que me parece meio boba, parece que foi inserida no roteiro de última hora, talvez porque em Hollywood reine o pensamento de que inflar os fatores que fizeram sucesso no primeiro filme rende um continuação melhor( o filme tem até uma cena bem divertida de estudantes de cinema discutindo continuações melhores que o original, não que seja o caso desse filme), mas no caso de Pânico 2 ainda rende um bom filme

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