segunda-feira, 4 de julho de 2011

Passe Livre


Passe Livre
(Hall Pass) EUA/2011
Direção: Peter Farrelly, Bobby Farrelly
Elenco: Owen Wilson, Alyssa Milano, Jenna Fischer, Christina Applegate, Jason Sudeikis, Richard Jenkins, Vanessa Angel, Stephen Merchant, Alexandra Daddario, Lauren Bowles, Nicky Whelan, Larry Joe Campbell, Zen Gesner, J.B. Smoove
Nota=****

Os Irmãos Farrely foram responsáveis por algumas grandes comédias dos anos 90: “Debí & Lóide”, “Estes Loucos Reis do Boliche” e “Quem vai ficar com Mary” são excepcionais, em parte por seu humor escatológico, beirando o grosseiro, que é uma provocação direta ao politicamente correto.
Então com a chegada dos anos 2000 o arquiinimigo da dupla, justamente o politicamente correto, passou a imperar a comédia estadunidense não é surpresa que os irmão se viram obrigados a se afastar de sua especialidade, apesar de belos esforços como “Ligado em Você” e “Eu, Eu Mesmo e Irene” parecia tudo perdido, até o humor escachado voltar a evidencia com “Se Beber, Não Case”.
E comparar esse “Passe Livre” com o filme de Todd Phillips não é nenhum exagero; pois além do politicamente incorreto existe uma construção de personagens que presos a uma vida entediante procuram a libertação. No filme de Phillips a libertação vem de uma noite de bebedeira em Las Vegas, no dos Farrely vem do passe livre que vale um semana de folga no casamento, em que flerte com outras mulheres  são permitido, que é  concedido para  Rick e Fred (Owen Wilson e Jason Sudeikis) por suas esposas casadas de seu comportamento infatil.
Os irmão ainda exerce nesse filme outa de sua especialidade: o humor do constragimento, se a cena de um personagem ser flagrado se masturdano já é constragedora os Farrely elevam ela a enezima potencia, e interesante perceber como o filme à medida que avança fica gradativamente nais escatologicos, pois muito mais que agrdar seus fãs a dupla parece que procura chocar seus detratores cada vez mais.
Notável também que essa comédia tem parentesco com o humor de Judd Apatow, a construção de personagens que são adultos infantilizados deve muito a esse diretor, não é por nada que as esposas dos protagonistas começam o filme vestidas quase que completamente de preto para terminarem com roupas mais soltas e coloridas, uma notável metáfora a renovação, mas também uma metáfora a retomada da felicidade que havia  no inicio,tanto do casamento quando da carreira dos irmão,  e nesse Passe Livre os dois fatores,a renovação e a retomada, estam incrivelmente bem balanceados.

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