sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Cinema da Verdade em O Casamento de Rachel

O Casamento de Rachel
(Rachel getting married)  EUA/2008
Direção: Jonathan Demme
Elenco: Anne Hathaway, Rosemarie Dewitt, Mather Zickel, Debra Winger
Nota=****

Kim ganha alta da clinica de reabilitação para ir ao casamento de sua irmã Rachel, a primeira vista Kim é um figura pitoresca dessa que vivem no mundo das celebridades cool-blasé  que é o mundo moderno faz tanta questão idolatrar até que chegamos ao local do casamento de sua irmã: as roupas, as pessoa, os espaços, musicas e situação: é tudo muito carnavalesco é Rachel recolhi seu sofrimento naquele ambiente festeiro, uma festa multicultural, diga-se de passagem.
No roteiro de Jennifer Lumet, a família não é um grupo de pessoas onde as relações são sempre harmoniosas, e a  Kim encarnada  por Anne Hathaway em sua melhor atuação é um canalizador para as feridas que ainda não estão totalmente curadas voltarem a sangrar, existe muito ressentimento entre aquelas pessoa, mas também há amor e carinho.
Kim deslocada em um ambiente onde todos parecem conhecer seus problemas, as cenas em que ela é filmada em um momento de solidão em um quarto ou á beira de uma piscina onde ela acende uma vela sobre um mini-barco transparecem uma veracidade e angustia únicas.
Jonatham Demme  que filma com câmera na mão, como um filme caseiro evoca um tom intimista, que infelizmente falha ao cair em alguns momentos melosos, um aposta  de lavar pratos na cozinha vira um forçado momento dramático, mas temos um câmera acertada ao capturar a inquietação de Kim em ser apenas a coadjuvante de sua irmã certinha, tanto que Kim não pensa duas vezes em cutucar sua próprias feridas e de seus familiares, mas á media que o casamento e o final do filme vai se aproximado Kim percebe que esse o momento de brilho da Rachel, cabendo a ela o papel secundário.

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