sábado, 18 de junho de 2011

Últimos filmes vistos




Bem depois tem um tempo sem postar aqui vão algumas linhas de filmes que ainda não escrevi:
Os Vampiros que se Mordam de Jason Friedberg e Aaron Seltzer: pobres trios ZAZ, fizeram varias paródias ótimas, hoje verdadeiros clássicos do humor, para no futuro verem o gênero que ajudaram a construir afundar. Esse aqui deveria ser um parodia á atual moda dos vampiros, mas se concentra excessivamente nos dois primeiros filmes da Saga Crepúsculo, existem referencias a Buffy, True Blood, Vampire Diaries e até Gossip Girl mas são todas mínimas e sem graça, de resto humor transita entre o nonsense, que as choca mas quase nunca faz rir, e piadas de banheiro(aqueles que envolvem peidos e outras escatologias), ainda assim esse filme é superior do que outro semelhantes(Espartalhões, Deu a Louca em Hollywood) por duas razões:Jenn Proske, protagonista que consegue reproduzir com perfeição todos os maneirismos e trejeitos da Bella e os curtos 86 minutos de filme, que acaba como se os realizadores não sabiam como terminar de contar a piada mas não irrita muito.Nota=2

A Última Noite de Robert Altman: existe um clima de pré-nostalgia que percorre de ponta a ponta o último filme do Altman, ao se passar nos bastidores de um programa de radio que está próximo ao seu filme nós vemos um mundo idealizado do interior americano dos anos 40 e 50 feitiço que só quebra no final do filme quando vemos pela primeira vez uma personagem falando ao celular, mas homenagem não para por ai. Figuras como Guy Noir (olha só o nome!) interpretado por um Kevin Kline meio Buster Keaton e uma femme fatale loira de sai branca apertada Altman recria um mundo dos detetives clássicos de Hollywood, mas esse é apenas um mundo ficcional, isso o filme deixa bem claro, mas que continua a existir. Esse também é um filme permeado pela morte, sempre tratada de uma maneira filosófica e melancólica, Altman que já estava idoso e doente quando realizou esse filme não pestaneja em colocar um personagem pra dizer que a morte de um velho não é uma tragédia, contando com um maravilhoso elenco que criam personagens interessantes e seguram os ótimos números de country music, esse filme é o testamento de um mestre. Nota=10
Baraka de Ron Fricke: engraçado como os filmes do realizador Koyaanisqatsi são rotulados de documentarios; percursor de um cinema expermental e não narrativo o cinema de Ron Fricke não conta um estória linear ou possuem dialogos e personagens, não por isso são menos facinantes. No caso desse Baraka um conjunto de imagen de povos africanos em ritos religiosos até carros nas ruas de Nova York são contrapostas para mostra nooso mundo como um  benção, uma obra impactante sem ser vazia. Não é o melhor filme em sua obra e não alcança totalmente sua ambição mais é admirável. Nota=9


O Prisioneiro da Grade de ferro de Paulo Sacramento: Héctor Babenco que me desculpe mas se existem um obra-prima sobre o Carandiru é esse filme aqui , na verdade dizer que um filme sobre o carandiru é minimizar o fato que esse é um filme sobre todo o sistem carcerario brasileiro, filmado com a camera na mão dos proprios prioneiros conhecemos então o mundo dentro da cadeia a partir da visão de quem esta lá,fugindo de julgamentos morais baratos sem esconder a verdade, mas não só isso ao mostrar mas ao final o que certas autoridades e reponsaveis pelo Carandiuru enxergam o sistema carcerario brasileiro, também sem jugalos,  o filme ganham um complexidade única. Nota=10


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